domingo, 23 de março de 2014

Caricaturas

Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).

Caricaturas de Rafael Bordalo Pinheiro: 



Critica a politica portuguesa da época


Caricatura de Zé Povinho


A grande Porca de Bordalo Pinheiro

Outras caricaturas:


Darwing e a evolução das espécies


Caricatura francesa do séc.19


Elementos Simbólicos dos Maias

A Toca

Toca é o nome dado à habitação de certos animais, apontando desde logo para o carácter animalesco do relacionamento amoroso entre Carlos e Mª  Eduarda, em que o prazer se sobrepõe á racionalidade e aos valores morais. Os aposentos de Mª  Eduarda simbolizam a tragédia da relação, a profanação das leis cristas e humanas, a sensualidade pagã e excessiva onde não existem atitudes de respeito pelos outros. A toca foi alugada por Carlos Eduardo a Craft para receber Maria Eduarda.

Ramalhete

O Ramalhete está simbolicamente ligado à decadência moral do Portugal da Regeneração. O percurso da família Maia, está relacionado com as modificações existentes no Ramalhete. Quando Afonso vive em Sta Olávia, após a morte de Pedro, está desabitado. Quando Afonso e Carlos se mudam para o ramalhete, este ganha vida, sendo agora símbolo de esperança e de vida. É no jardim da mansão que se encontram dois grandes símbolos que ao longo da obra se transformam: a cascata, quando deita água simboliza a vida, e quando está seca representa morte; a estátua da Vénus Citereia, simboliza quando luzidia, a vida, e quando com ferrugem, a morte. Dentro do Ramalhete também tem muita carga simbólica, como os panos brancos em cima dos móveis do escritório de Afonso, fazendo lembrar as mortalhas em que se embrulham os mortos. Todo o historial do Ramalhete está carregado de símbolos trágicos (por exemplo, o enforcamento, após loucura, de um cunhado de Afonso) tendo Vilaça logo avisado que “eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete”(Cap. I.), confirmando esse aviso no Cap. XVII, quando já consumada a catástrofe, “Há três anos…O Sr. Afonso da Maia riu-se de agouros e lendas…pois fatais foram!”.

Afonso da Maia

Afonso simboliza os valores morais e o liberalismo. Sendo assim, com a morte de Afonso da Maia, todos os princípios morais que ainda existiam em Portugal, acabam. A morte instala-se no país.

Prolixo

Um prolixo cromático povoa Os Maias, cumprindo não só os postulados do impressionismo, mas também os do simbolismo.

Personagens femininas

Maria Monforte e Maria Eduarda espalham a morte provocando o suicídio de Pedro da Maia, a morte física de Afonso da Maia e a morte psicológica de Carlos Eduardo.